Oi pessoal!Tudo bom?
Seguindo a linha do poust de semana
passada hoje eu vou falar de:
Hilda Furacão(1998)
“Ninguém foge do seu destino”

Em meio a triste história de
Hilda,acompanhamos também a do jovem frei Malthus(Rodrigo Santoro) que dizem ser santo,mas nunca fez nenhum
milagre.
Hilda se torna a sensação do
Maravilhoso Hotel,fazendo o quarto 304 ser o desejo de milhares de homens.Tendo
em vista isso,a Igreja faz um forte manifesto,com frei Mauthus a frente,para
limpar os pecados da zona boêmia.
E lá o frei e a prostituta se
encontram pela primeira vez,sob uma forte chuva os dois tem uma terrível briga,um raio cai e um incêndio se inicia,o lugar está uma confusão e,no
momento de sua fuga,Hilda perde seu sapato preferido.
Gente,essa minissérie é lin-da!Minha
mãe tinha um grande preconceito pela personagem principal ser uma prostituta,sempre
achou de mau gosto,reclamou muito quando eu comprei o Box da série.Um dia eu
chego em casa e ela está assistindo aos prantos dizendo que o amor de Hilda e Mauthus era coisa de almas-gémeas!
Na verdade “Hilda Furacão” é um
livro(que eu já li) de Roberto Drummond que
mescla ficção e realidade,diz meu avô que o caso da Hilda foi real.O autor
romantizou boa parte do enredo e coube à Glória Perez adaptar o livro
para televisão.O livro é totalmente escrito pela visão de Roberto(Danton Mello) que foi o repórter
responsável por divulgar o “caso Hilda”,era amigo de infância do frei Mauthus
também.Já a minissérie,por mais que tenha a narração do repórter,temos a visão
geral dos acontecimentos,não deixando subentendido como no livro.
Além de Roberto,temos
outros personagens reais,como o travesti Cintura Fina(Matheus Nachtergaele)e
muitos outros,já que o autor colocou muitas personalidades políticas da
época.Esqueci de comentar isso antes,em paralelo os acontecimentos de Hilda,começam
os movimentos dos jovens a favor da revolução comunista no Brasil,o que deu gerou
ao famoso Golpe de 64,o início da Ditadura Militar.
Tenho que deixar registrado que esse foi o personagem do Rodrigo Santoro que eu mais gostei,até hoje.Quando eu assisti Hilda,ele já era um ator consagrado,mas mesmo com tantos papeis até no exterior,a inocência e doçura do frei Mauthus criaram em mim uma simpatia muito grande pelo ator.
Uma minissérie romântica e
sensível,para quebrar todos os nossos preconceitos,mostrando que o para o amor
não existem fronteiras.
“O que Deus risca,ninguém rabisca”
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